30 julho, 2009

JayCBe is back!



As férias foram prorrogadas mas o JayCBe não tem medo de gripe e volta esse sábado com força total! Louvor especial com oDani e nosso brother Kbelo. O Samuel vai trazer uma palavra para nós. E temos o testemunho dos nossos amigos que foram para o Projeto Férias na Bolívia!

Não percam!

Sábado 01/08 às 18h30

R. Vieira de Moraes, 310
Campo Belo - São Paulo

21 julho, 2009

Sorteio Rock it!



E o vencedor do sorteio é o...

2. Alexandre

Parabéns! Você ganhou o livro "Walk On - A jornada espiritual do U2" de Steve Stockman.

1. Lex
2. Alexandre
3. Jobert, pr.
4. priscila
5. Bruno
6. Fernando

Aguardem novas promoções...

16 julho, 2009

Demon Hunter



A banda não é nova, porém eu entendo que não seria nada mais justo do que não colocar a banda denominada Deman Hunter. É uma banda de metalcore e metal cristão de Seattle, Washington, criada pelos irmãos Don Clark e Ryan Clark, Demon Hunter é assumidamente cristã e expressa sua fé na maioria das suas músicas.

Bom, ate ai não precisaria falar mais nada né! Demon Hunter é uma banda já conhecida no cénario musical, já tem vários singles e atualmente lançado 6 cd´s sendo eles: Demon Hunter de 2002, Summer Of Darkness de 2004, The Triptych de 2005, Storm the Gates Of Hell de 2007, estes aqui são albuns de estúdio e os dois ultimos cd´s lançados pela banda são 45 Days DE 2008 e neste ano feito um show com DVD chamado Live In Nashville.

A banda também já participou de trilha sonora de um filme. E não é qualquer filme não! A banda lançou um single para o filme Resident Evil.

Vídeo de "Infected"


Site
www.demonhunter.net

MySpace
www.myspace.com/demonhunter

PureVolume
www.purevolume.com/demonhunter

15 julho, 2009

Derek Webb



Nashville deve ter uma fonte que jorra criatividade, e concerteza Derek Webb bebeu dessa fonte. Ele é um artista à parte. Suas letras são fortes e se assemelham às denúncias dos profetas do Velho Testamento, por isso muitos o consideram um profeta pós-moderno. Sua atitude em relação a distribuição de sua música também é radical.

Em 2006 ele decidiu distribuir seu novo trabalho Mockingbird de graça por acreditar que as pessoas precisavam ouvir o que ele tinha a dizer. 180 mil cópias foram baixadas de seu site nos três meses em que o download estava disponível. Derek voltou a distribuir Mockingbird numa edição especial chamada 2008 Election Special Edition durante as eleições presidenciais norte-americanas no ano passado. Não é de se admirar que Derek seja um dos fundadores do site NoiseTrade que distribui músicas de graça como meio de promover artistas indies e emergentes. Seu álbum The Ringing Bell (2007) foi um dos primeiros a ser disponibilizado no site que agora conta com dezenas de artistas.

Sua música tem várias influências que vão desde o folk-rock ao post-rock. Vale muito a pena conferir.

Derek Webb também é o organizador do projeto To Write Love on Her Arms, que luta contra a depressão e o suícidio entre os jovens e que conta com a participação de diversas bandas e músicos ao redor do mundo.

Vídeo da polêmica música "A New Law"


Site
www.derekwebb.com

MySpace
www.myspace.com/derekwebb

Twitter
twitter.com/DEREKWEBB

13 julho, 2009

Mute Math



Em comemoração ao dia mundial do rock, teremos uma bateria de posts só com bandas de rock que estão estourando por ai. E para começar nada melhor do que ir com a banda sucesso de público e crítica dos EUA: Mute Math.

Com um som que vai do eletro-rock ao psicodelismo eles são considerados uma das melhores bandas de rock alternativo do mundo hoje em dia.

Alguns acham seu som alternativo demais, mas para quem está cansado da mesmice de sempre que está o rock mundial, pode ir atrás que não vai se arrepender. E a essentricidade não está apenas no estilo musical mas também nas apresentações ao vivo, o vocalista praticamente voa por cima do teclado quando resolve tocar algumas notas. Vale muito a pena conferir.

Vídeo da música "Spotlight"


Site
www.mutemath.com

MySpace
www.myspace.com/mutemath

Twitter
twitter.com/MuteMath

Rock it!



O rock faz parte da cultura moderna cristã. Mais da metade dos músicos gospel tocam rock, e quase 90% das igrejas tocam rock no louvor de domingo. Mas nem sempre foi assim, o rock nem sempre foi aceito na igreja, antigamente ele era tratado como coisa do diabo e passou por um processo de "conversão".

E não é só isso, há grandes bandas de rock gospel que são respeitadas por toda cena, como o Delirious?, o David Crowder*Band e Oficina G3. Mas como nem tudo são rosas, ainda há pessoas que teimam em dizer que o rock é do diabo e blá blá blá. Por isso vamos a mais nova promoção do Blog.

Valendo um livro Walk On - A jornada espiritual do U2. Basta comentar o post e responder a pergunta:porque o rock NÃO é do diabo?
O sorteio vai ser pelo Random.org.

A promoção termina dia 17/07

É isso ai pessoal, não deixem de participar da promoção especial Rock it!

Walk On - A jornada espiritual do U2



Uma das vozes mais ouvidas no mundo, em questões de fé e ativismo social é, também, a voz da maior banda de rock do planeta. Mesmo sem nenhum estereótipo religioso, são grandemente influenciados pela Bíblia e, a sua fé é o combustível fundamental para suas vidas e trabalho. Bem-vindo à dicotomia do U2, sem dúvida, a maior banda de rock do planeta.

Walk On - A jornada espiritual do U2 explora as questões e as controvérsias geradas pelo profundo enraizamento dos temas espirituais existentes nas músicas do grupo. Esse livro é um guia espiritual para os álbuns da banda. Ele expõe o significado verdadeiro por trás de muitas das suas músicas e performances.

Desde o início da banda, no Shalom Christian Fellowship, em Dublin, até seu aparente renascimento, nos últimos álbuns, o livro traz à luz as lutas e os triunfos dos membros da banda e sua fé cristã. Como eles conseguiram mantê-la tão vibrante diante das luzes dos palcos mundiais? Será que eles já encontraram o que sempre buscaram? Por que a igreja se afastou deles?

Junte-se ao autor, Steve Stockman, numa leitura de mais de vinte anos de entrevistas, análises e insights em uma busca, sem precedentes, pelas respostas que todos querem ter.

Leia um trecho do livro


retirado de W4 Editora

God Gave Rock



Dia 13 de julho, Dia Mundial do Rock. Complexo não é definir o dia, mas o ano do nascimento.

Obviamente, muita gente vai falar que nasceu do blues, em meados dos anos 1930, que começou nas igrejas negras dos Estados Unidos. Dirão que se tornou “twist” antes de ser rock e tudo mais. Mas para ser bem honesto, eu acho que a coisa é muito mais antiga. Até porque, se pararmos pra pensar, Deus é o cara mais rock’n’roll que existe.

Vamos fazer uma comparação. O rock não é apenas um estilo musical, ele é completamente carregado de atitude. De mudanças, quebras de paradigmas, mudança de pensamento. O rock é uma cultura.

Infelizmente, nos anos 2000, comemoramos o acontecimento dessa cultura enquanto as músicas dessa festa são praticamente estéreis. O rock dos anos 2000 é mais fraco que café gratuito de rodoviária.

Celebramos mais pelo seu passado do que pelo seu presente. E por incrível que pareça, no Dia Mundial do Rock, tem até banda de axé music fazendo show em comemoração. Francamente.

Bem, voltando a falar da questão que nos interessa.

Deus é a maior mudança de atitude da história. Jesus é a total quebra de paradigmas. Viver com Deus é uma cultura... ...aliás, mais do que isso, é uma contracultura.

Com o advento do rock, os seguidores dessa cultura foram chamados de rebeldes. Movimentos como os hippies nasceram. Um novo estilo de vida foi adotado. O Festival de Woodstock foi o grito de liberdade trazido pelo nosso aniversariante. O “não” contra a guerra do Vietnã (um dos maiores fracassos da história bélica americana) é um exemplo disso.

No meio dessa doideira, surge um hippie blueseiro, maluco, chamado Glenn Kaiser, aliando esse movimento à transformação de vida que um “Jesus Cristo Superstar” poderia dar.

E aqui, chegamos onde quero chegar. Deus é muito mais rock do que as guitarras mais pesadas e “fritantes”. Do que os bumbos de bateria mais nervosos que existem. Do que os baixos mais contínuos e hipnotizantes. Do que os vocais mais densos e rasgados. Do que qualquer instrumento que possa fazer barulho nessa Terra.

Se escolher uma vida com Deus não for uma atitude rock’n’roll, então eu não sei mais o que pode ser.

É a nossa vida que precisa que gritar “NÃO” contra o estilo de vida que a sociedade atual nos impõe. É a nossa paixão por Deus que precisa pregar uma contracultura. É nossa escolha por coisas que o mundo não escolheria que precisam ser o grito de liberdade da nossa fé. Temos que ser um Festival de Woodstock diário!

Jesus é rock’n’roll, sim! Ele não suportou a hipocrisia dos fariseus. Não foi a favor dos bonitos e cheirosos. Mas andou com maltrapilhos, prostitutas, bêbados. Não buscou a fama do dinheiro, mas a autenticidade de uma vida verdadeira. E o que para mim é a melhor parte... ...Ele destruiu os símbolos mais adorados do rock: a morte e o diabo. "Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?" (I Coríntios 15:55)

Nós que carregamos a bandeira da fé. Que fazemos nosso rock carregado de coisas sobre Deus, e tanto mais. Deveríamos mudar nossa postura sobre sermos mais rock’n’roll.

A maioria das bandas que se proclamam cristãs estão mais dispostas em enfiar a grana no bolso, perderem a virgindade da sua fé, em troca de sucesso, fama e poder.

Tenho uma má notícia. Nem todos foram chamados para ser o Bono Vox.

Alguns passarão sua vida tocando para dezenas, outros para centenas, alguns poucos para milhares, e muitos outros poucos para milhões. Mas isso não é o que importa. Essa não é a chave que fará a diferença na vida de ninguém.

A grande diferença será causada por pessoas verdadeiras. Pessoas que realmente tenham a característica de um verdadeiro rockeiro: ser a contracultura desse mundo.

Não interessa se o seu rock é mais ou menos barulhento. Se você toca música celta com rock (como eu) ou hardcore. Não interessa se você vendeu 1, 10, 100, 1.000 ou 1.000.000 de CDs.

O que precisamos é cumprir aquilo que nos foi entregue quando optamos por ser o rock de Deus na Terra... ...apresentarmos o verdadeiro Deus Filho, aquele que de fato faz “as pedras rolarem”.

Vou encerrar parafraseando João 3.16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu “Rock’n’Roll” para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna".

Afinal, “God gave Rock’n’roll to you!”


retirado de DotGospel

10 julho, 2009

Tudo acaba em pizza



No dia 9 de Julho os paulistas comemoram a Revolução Constitucionalista de 1932 em São Paulo. Se iniciou por interesses dos barões do café e usava a bandeira da revolta popular contra a ditadura para se promover. A "revolução" porém foi frustrada e o governo de Getúlio Vargas continuou, os barões do café que incentivaram o conflito se aliaram ao governo e deixaram o povo as moscas, derrotados e sem esperança...

No dia 10 de Julho se comemora o dia da pizza, e como essa é a comida favorita de cada 9 entre 10 paulistas, não tem como deixar de fazer a associação de que a Revolução Constitucionalista de 1932 acabou em pizza.

Essa frase diz muito a respeito da nossa vida humana, muitas vezes tudo acaba em pizza. Somos derrotados pela "injustiça" da vida e temos nossas esperanças consumidas.

Dentre os muitos que tentam conquistar algo, apenas alguns poucos, bem poucos, vencem. São os chamados self-mademan. Muito comum em filmes hollywoodianos e bollywoodianos como o caso do Quem Quer Ser Um Milionário?

Jonathan Swift disse "Bem-aventurados os que nada esperam, porque não ficarão decepcionados". Ele escreveu isso nos seus últimos dias de vida. Vida que foi dividida entre a política e a igreja. Porém suas grandes expectativas de mudar a sociedade foram frustradas, o que o fez refletir sobre a dor que a esperança pode causar. Em sua profunda indignação contra a vida ele desistiu de sonhar, acabou louco e morreu.

Que Jonathan Swift tenha se lembrado do que escreveu o Apóstolo Paulo, sobre a única esperança que jamais será frustrada: a salvação! "(...) E a esperança (na salvação) não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu." (Romanos 8:23-25)


por gutojardim

09 julho, 2009

Sorteio Post 100!



E o vencedor do sorteio é o...

9. Bruno

Parabéns! E o prêmio surpresa é o livro "Louco amor" do Francis Chan e o DVD "The I Heart Revolution" do Hillsong United.

1. Joubert
2. lcarregari
3. Anônimo
4. Eliseu
5. Fernando
6. Mari Herman
7. Jubs
8. Kell
9. Bruno
10. Alexandre
11. Rodrigo Melo

Aguardem novas promoções...

Uma história mal contada



"Julle chegou na roda e comentou uma história que ela tinha escutado, ela não conteve sua boquinha e contou uma historia que foi passada para ela, não se sabia se era verdade ou era mentira. Na mesma semana Amme resolveu descontar uma pisada de bola que uma das suas amigas fez com ela e resolveu contar uma versão sua de uma historia que não existiu, fazendo sua amiga ficar com uma fama ruim. Norton viu seu amigo viajando para fora do país, ficou muito chateado com isso e resolveu contar também sua versão, contou para todo mundo que na verdade em vez de ir a passeio ele foi se prostituir fora do país."

Se você parar para pensar todas as histórias lidas assim não teria nada de mais, talvez ninguém mais dentro da roda de convívios fosse espalhar as mentiras que foram contadas nas 3 historias.

Mas geralmente isso não acontece, geralmente a mentira costuma virar algo bem maior e aquela moeda jogada no alto de uma montanha vira uma verdadeira bola de neve que pode matar muito mais do que meia dúzia de pessoas. As pessoas que contaram e participaram as vezes não tem idéia do resultado final porque deixaram de participar apenas contaram, mas para a pessoa que foi atingida o resultado pode ser bem pior do que um simples constrangimento.

C. H. Spurgeon diz que há algumas virtudes suas que jamais seriam descobertas se não fossem as provações pelas quais você passa. Quando você esta numa roda de convívio e num evento da vida você resolve sair você pode descobrir coisas boas e coisas ruins, você descobre que você levou amigos ou pode descobrir que você nunca teve amigos, você descobre muitas coisas e muitos sentimentos, muitas provações e muitas delas serão expressadas por você quando você descobrir algumas historias que contaram sobre você.

A pior arma e a mais eficaz é a língua, hoje com internet a língua representada por blogs/sites/twitter se tornou democrática ao ponto de todos terem opiniões que chegam a serem mais respeitadas do que tudo. A língua constrói a língua destrói, brigas são obras de maldizentes, historias, mentiras causam brigas. Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda. Geralmente muitas pessoas neste mundo virtual democrático e também no mundo real se ocupam falando mal dos outros e semeando contendas, alguns são isqueiros, outros apenas contam pequenas mentiras, sem saber no que pode acontecer, chegando a mudar parte da historia de uma vida. O que muitos sabem, mas não aceitam pelo fato de continuar fazendo é que Deus detesta tal comportamento. Na Bíblia na qual temos como um dos únicos livros mais relevantes para nossas vida ele inclui contendas entre os piores dos pecados.

A falta de humildade é uma das fontes das contendas que dividem pessoas, amigos, colegas. "Da soberba só resulta a briga, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria." (Provérbios 13:10) "O que ama a briga ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita a própria queda." (Provérbios 17:19)

Brigas são fáceis de começar e difíceis de terminar. Fica o rancor, fica os isqueiros, fica os incendiários, fica a inveja, fica muitas coisas ruins. Como um pequeno buraco numa barragem facilmente sai do controle da pessoa que o fez, uma pequena contenda cresce de tal maneira que ninguém consegue freá-la. A melhor maneira de resolver uma briga é não começá-la, C.H Spurgeon estava certo quando disse que há algumas virtudes suas que jamais seriam descobertas se não fossem as provações pelas quais você passa, eu provei algumas “virtudes” não tão boas, espero aprender ter um pouco do amor desse tal de Jesus, que diz que o amor constrage.


retirado de J. MOSSADIHJ

08 julho, 2009

Os guardadores do jardim



O tema Ecologia tem sido cada vez mais presente na agenda dos pensadores e dos formadores de opinião dos nossos tempos. Ecologia, num primeiro momento, significa “o estudo do equilíbrio das coisas vivas na natureza”. No entanto, temos visto com o passar do tempo que a palavra agregou outros sentidos, vindo a ser entendida como o termo que designa o problema da destruição que o homem inferiu sobre a natureza.

Luc Ferry, um escritor francês e professor de Filosofia, lembra que para uns ecologia é uma ciência, enquanto para outros é uma política. “A ecologia, politicamente nascida nos anos 60, toma hoje o lugar dos movimentos contestadores que marcaram a História do final do século XX”.

Segundo Ferry, existem três visões bem distintas da Ecologia nos países onde ela se estruturou. A primeira é uma visão humanista, onde através da proteção do meio ambiente é o homem que se procura salvaguardar. Nessa visão, o meio ambiente em si não tem um valor intrínseco. A visão humanista da ecologia, antropocentrista, diz que a natureza tem papel indireto – o centro é o homem. O meio ambiente é nossa periferia, o que engloba, envolve o homem.

A segunda visão baseia-se no princípio de que não se deve apenas militar em defesa dos direitos do homem. Deve-se visar também à ampliação do bem-estar de tudo o que se encontra na Terra. Assim, atribui-se um valor pelo menos moral a certos seres não humanos e aspira-se um bem-estar de todas as espécies.

A terceira visão sobre Ecologia verbaliza a reivindicação de um “direito das árvores e das pedras”, ou seja, da natureza como tal. Os princípios dessa Ecologia mais radical passam pela revisão do conceito de humanismo moderno. Não se trata mais de considerar o homem como centro do mundo, e sim o cosmos, que, se necessário, deve ser protegido do próprio homem. O ecossistema – ou biosfera – passa a adquirir valor próprio, superior ao da espécie humana.

A visão cristã contrasta com as três acima citadas. Ela parte do princípio de que toda a Criação foi gerada por um Criador. Logo no primeiro versículo da Bíblia, uma diferenciação é posta de maneira clara: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1:1) . Há um Criador, há uma criação. Isso nega todo materialismo que diz não haver um Criador, e nega todo panteísmo que eleva a criação ao nível de Deus.

O Deus Criador cria todas as coisas e coroa sua esplendorosa obra com a criação do ser humano à sua imagem e semelhança. E dá a este ser um mandato, conhecido na teologia como mandato cultural:

"Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra." (Gênesis 1:26-28)

Para Peskette e Ramachandra, porque os seres humanos são criados à imagem de Deus, são chamados a governar a Terra como vice-regentes de Deus. Sabemos que muitos têm compreendido mal o sentido bíblico da co-regência ou da mordomia, pois essa tarefa não nos permite explorar e subjugar ilimitadamente a natureza.

A humanidade recebe de Deus a ordem de agir como seu representante sobre a terra e suas criaturas. Assim, deve tratar a Criação da mesma maneira que Deus o faria. O jardim não deveria ser possuído pelo ser humano, mas protegido. A visão bíblica implica que não somos nem proprietários nem hóspedes, mas guardadores. Esse é o sentido bíblico para o mandato cultural. Como nos lembram Peskette e Ramachandra, “a Criação existe não para servir a interesses humanos, mas para refletir a glória de Deus (Jó 12:10; Salmos 148:7-10,14)”.

As primeiras evidências de uma preocupação ecológica mundial, embora não haja nenhuma menção de maneira explícita, surgiu em 1945, nas Organizações das Nações Unidas. Na época, propunha-se como tarefa fundamental a segurança mundial. Em 1972, na esteira da ONU, o Clube de Roma lançou um alarme ecológico sobre o estado doentio do planeta Terra. Após estudos e debates esse grupo identificou como a principal causa o “padrão de desenvolvimento consumista, predatório e perdulário”. Desde então surgiu, nos meios que estudam a questão ecológica, o termo “desenvolvimento sustentado”. A conclusão que chegaram é que a questão ecológica transcende o cuidado com a Criação, sendo necessário um novo pacto social de responsabilidade entre todos os humanos, o que implicaria em uma revisão das estruturas mais cristalizadas da sociedade mundial. Um documento foi escrito e chamado de Carta da Terra (A Carta da Terra é um documento que foi trabalhado por mais de 46 países e cerca de 100 mil pessoas. Depois de finalizado em março de 2000 aguarda o endosso da Organização das Nações Unidas. Pretende-se que após aprovada pela ONU ela tenha o mesmo valor que a Carta dos Direitos Humanos). Ela enumera pelo menos quatro pontos básicos que precisariam ser revistos por esse pacto: (1) respeito e cuidado da comunidade da vida; (2) integridade da vida; (3) justiça social e econômica; (4) democracia, não-violência e paz. Ou seja, a questão da Ecologia passa necessariamente por um espectro muito mais amplo, envolvendo questões sociais, políticas e econômicas ao redor do planeta.

Infelizmente, o que se percebe é que a consciência ambiental não tem sido ainda alvo das preocupações da igreja. Muito embora o Conselho Mundial das Igrejas (CMI) tenha alertado para o fato de que a busca por justiça econômica, por paz social e pela “integridade da Criação” vem de mãos dadas, muito pouco tem se produzido e debatido no âmbito dos concílios das nossas igrejas sobre a questão ecológica.

Precisamos de uma Teologia que traga respostas para as questões emergentes de nossa época. Do contrário, todo nosso esforço evangelístico e missionário será vazio e sem conseqüências maiores para um mundo que se desfaz a cada dia pelas mãos de criaturas que ainda não compreenderam qual o seu papel como guardadores do jardim.

“Missão Integral: Ecologia e Sociedade”


retirado de Cristianismo Criativo

Jenny & Tyler



Outro dia eu cheguei a conclusão de que o melhor da música gospel está em Nashville em Tennessee nos EUA. Quase todos os músicos na minha playlist são de lá além de que todos adoram cantar sobre essa tal cidade. Entre eles Jenny & Tyler.

Com o crescimento da internet vários músicos que nunca teriam oportunidade de despontar no mainstream da música começaram a mostrar as caras na web. Nadando contra a corrente das tendências vimos o lado B se tornar tão ou mais importante que o lado A. E nesse contexto temos Jenny & Tyler. Ficaram famosos por causa da publicidade gratuita na net.

Com um som que é uma mistura de Folk com Pop, e letras que falam de passeios no parque, jantares românticos e taxistas perdidos por NY eles se dividem entre casamentos de amigos em igrejinhas no alto de colinas e grandes apresentações em ginásios locais.

Vídeo da música "American Dream"


Site
www.jennyandtylermusic.com

MySpace
www.myspace.com/jennyandtyler

Twitter
twitter.com/jennyandtyler

C.S. Lewis: a queda de um ateu



“O cristianismo, se é falso, não tem nenhuma importância, e, se é verdade, tem infinita importância. O que ele não pode ser é de moderada importância” - C.S. Lewis

“Ele era um homem pesado que parecia ter 40 anos, com um rosto carnudo e oval e compleição sadia. Seu cabelo preto já tinha deixado a testa, o que o tornava especialmente imponente. Eu nada sabia sobre ele, exceto que era o professor de Inglês da faculdade. Eu não sabia que ele tinha publicado algum livro assinando seu próprio nome (quase ninguém o fazia).

Mesmo depois de eu ter sido aluno dele por três anos, nunca passou pela minha cabeça que ele poderia ser o autor cujos livros vendiam em média dois milhões de exemplares por ano. Uma vez que ele nunca falou de religião enquanto eu era seu aluno, ou até que ficássemos amigos, 15 anos depois, parecia impossível que ele fosse o meio pelo qual muitos vieram à fé cristã”. Mesmo para seu melhor biógrafo e amigo de longa data, George Sayer, Clive Staples Lewis era uma surpresa e um mistério.

Como J.R.R. Tolkien aconselhou Sayer: “Você nunca chegará ao fundo dele”. Mas compreender ou até mesmo concordar com Lewis nunca foram pré-requisitos para gostar dele ou admirá-lo.

Seus livros continuam vendendo extremamente bem (a série As crônicas de Nárnia, por exemplo, está entre os 200 títulos top da Amazon.com) e muitos leitores o consideraram o escritor mais influente em suas vidas. Um feito e tanto para um homem que por muito tempo desacreditou “a mitologia cristã” e considerava Deus “Meu Inimigo”.

Lewis nasceu em Belfast, na Irlanda, numa família protestante que gostava de ler. “Havia livros no escritório, livros na sala de jantar, livros na chapeleira, livros na grande estante no alto da escada, livros no quarto, livros empilhados até a altura do meu ombro no reservatório de água no sótão, livros de todos os tipos”, Lewis lembrava, e tinha acesso a todos eles. Em dias chuvosos – e havia muitos no norte da Irlanda – ele tirava muitos volumes das prateleiras e entrava em mundos criados por autores como Conan Doyle, E. Nesbit, Mark Twain e Henry Wadsworth Longfellow.

Depois que seu único irmão, Warren, foi mandando para um colégio interno na Inglaterra em 1905, Jack, nome adotado por ele mesmo aos 3 anos, tornou-se um recluso. Ele passava mais tempo com os livros e um mundo imaginário de “animais vestidos” e “cavaleiros de armadura”.

A morte de sua mãe, de câncer, em 1908, tornou-o ainda mais introvertido. A morte da Sra. Lewis veio apenas três meses antes do décimo aniversário de Jack, e este jovem estava muito abatido pela perda de sua mãe. Além disso, seu pai nunca se recuperou totalmente da morte dela, e os meninos sentiram-se cada vez mais afastados dele; a vida em casa nunca mais foi agradável e satisfatória.

A morte da mãe convenceu o jovem Jack de que o Deus que ele encontrava na Bíblia que sua mãe lhe dera não respondia sempre às orações. Esta dúvida inicial, somada a um regime espiritual excessivamente severo e autodirigido e a influência de uma governanta do colégio interno moderadamente ocultista alguns anos depois fizeram Lewis rejeitar o cristianismo e tornar-se ateu declarado.

Lewis entrou em Oxford em 1917, como aluno e, na verdade, nunca saiu. “O lugar ultrapassou meus sonhos mais incríveis”, ele escreveu a seu pai depois de passar seu primeiro dia lá. “Eu nunca vi nada tão lindo”. Apesar de uma interrupção para lutar na Primeira Guerra Mundial (na qual foi ferido pela explosão de uma granada), ele sempre manteve seu lar e amigos em Oxford. Sua ligação com o lugar era tão forte, que quando ele ensinou em Cambridge, de 1955 a 1963, ele voltava à Oxford nos fins de semana para que pudesse estar perto de lugares familiares e amigos que ele amava.

Em 1919, Lewis publicou seu primeiro livro, uma série de versos líricos sob o pseudônimo de Clive Hamilton. Em 1924, tornou-se instrutor de filosofia na University College, e no ano seguinte foi eleito membro do Magdalen College, onde ele era instrutor de Língua Inglesa e Literatura. Seu segundo volume de poesia, Dymer, também foi publicado sob um pseudônimo.

Conforme Lewis continuou a ler, ele apreciava de modo especial o autor cristão George MacDonald. Um volume Phantastes desafiou poderosamente seu ateísmo. “O que ele fez de verdade comigo, escreveu Lewis, foi converter, mesmo batizar… minha imaginação.” Os livros de G.K. Chesterton trabalharam da mesma forma, especialmente The Everlasting Man [O homem eterno], que levantava sérias questões sobre o materialismo do jovem intelectual.

“Um jovem que deseja permanecer um ateu assumido não pode ser muito cuidadoso com sua leitura”, Lewis escreveu mais tarde em sua autobiografia Surpreendido pela alegria. “Deus é, se posso dizer assim, muito inescrupuloso”.

Enquanto MacDonald e Chesterton estavam mexendo com os pensamentos de Lewis, seu amigo intimo, Owen Barfield, atacava a lógica do ateísmo de Lewis. Barfield tinha se convertido do ateísmo para o teísmo, e então, finalmente, ao cristianismo, e ele freqüentemente atormentava Lewis sobre o seu materialismo. O mesmo fazia Nevil Coghill, um brilhante colega estudante e amigo de longa data, que, para a surpresa de Lewis, era “um cristão e um supernaturalista radical”.

Logo depois de entrar para a Faculdade de Inglês em Magdalen College, em Oxford, Lewis conheceu mais dois cristãos, Hugo Dyson e J.R.R. Tolkien. Estes homens tornaram-se amigos íntimos dele. Ele admirava sua lógica e o fato de que eram brilhantes. Logo Lewis percebeu que a maioria dos seus amigos, assim como seus autores favoritos — MacDonald, Chesterton, Johnson, Spenser e Milton — criam neste cristianismo.

Em 1929 estas estradas se encontraram e Lewis se rendeu, admitindo: “Deus era Deus e ajoelhei e orei”. Em dois anos, o relutante convertido também passou do teísmo para o cristianismo e entrou para a Igreja da Inglaterra.

Quase imediatamente, Lewis tomou uma nova direção, mais notadamente em sua escrita. Os esforços anteriores para ser um poeta foram deixados de lado. O novo cristão devotou seu talento a escrever prosa, que refletia sua fé recém-encontrada. Depois de dois anos de sua conversão, Lewis publicou O regresso do peregrino (1933). Este pequeno volume abriu uma torrente de 30 anos de livros sobre a defesa da fé cristã e discipulado que se tornaram a ocupação de toda sua vida.

Nem todos aprovavam seu novo interesse em apologética. Lewis recebia críticas dos membros do seu círculo mais íntimo de amigos, os Inklings (o apelido do grupo de intelectuais e escritores que se encontravam regularmente para trocar idéias). Mesmo amigos íntimos cristãos como Tolkien e Owen Barfield desaprovavam abertamente a fala e a escrita evangelísticas de Lewis.

De fato, os livros “cristãos” de Lewis causavam tanta desaprovação que mais de uma vez ele perdeu a nomeação para professor em Oxford, com as honras indo para homens com menores reputações. Foi no Magdalene College, na Universidade de Cambridge, que Lewis foi finalmente honrado com uma cadeira em 1955.

Apesar da recepção que tiveram perto de casa, os 25 livros cristãos de Lewis, incluindo Cartas de um diabo ao seu aprendiz (1942), Cristianismo puro e simples (1952), As crônicas de Nárnia (1950-56), O grande abismo (1946), e A abolição do homem (1943), que a Encyclopedia Britannica incluiu em sua coleção de Grandes Livros do Mundo, venderam milhões de exemplares.

Embora seus livros tenham lhe dado fama mundial, Lewis era em primeiro lugar um estudioso. Ele continuou a escrever história e crítica literária, tais como The Allegory of Love [A alegoria do amor] (1936), considerado um clássico em sua área, e English Literature in the Sixteenth Century [Literatura inglesa no século 16] (1954).

Apesar de seus muitos feitos intelectuais, ele se recusou a ser arrogante: “A vida intelectual não é a única estrada para Deus, nem a mais segura, mas sabemos que é uma estrada, e pode ser a que foi apontada para nós. é claro, assim será enquanto mantivermos o impulso puro e desinteressado”.

Lewis teve pelo menos um choque de discordância em sua estrada intelectual: um debate em 1948 com a filósofa britânica Elizabeth Anscombe. Anscombe leu um trabalho diante do Oxford Socratic Club (um fórum que Lewis dirigiu por muitos anos) no qual ela atacou a recente publicação de Lewis, chamada Milagres, e todo seu argumento contra o naturalismo. Ela venceu naquele dia, e relatos dizem que ele ficou “profundamente perturbado” e “muito triste”. Ele nunca mais escreveu sobre apologética pura, embora continuasse a comunicar sua fé através da ficção e de outras formas literárias.

Os livros não eram o único meio de compartilhar sua mensagem. Em 1941, o diretor de transmissão religiosa da BBC (que encontrava conforto pessoal através da leitura de O problema do sofrimento) perguntou se Lewis estaria interessado em falar no rádio. Embora o escritor odiasse rádio, ele reconheceu a oportunidade de alcançar uma audiência maior. O resultado foram sete grupos de conversas, transmitidos entre 1941 e 1944, com títulos como Right and Wrong: A Clue to the Meaning of the Universe? [Certo e errado: uma idéia do significado do universo?] e What Christians Believe [No que acreditam os cristãos].

As transmissões semanais eram muito populares – justamente o que os britânicos precisavam, pois andavam desencorajados e cansados da tristeza da Segunda Guerra Mundial. Sayer conta: “Eu me lembro de estar num bar cheio de soldados em uma noite de quarta-feira. Às 7h45, o barman ligou o rádio no programa de Lewis. ‘Ouçam este sujeito’, ele gritou, ‘vale realmente a pena ouvi-lo’. E os soldados ouviram com atenção por todos os 15 minutos”.

Além da fama crescente de Lewis como palestrante e um defensor da fé, as conversas na BBC produziram, pelo menos, dois grandes resultados. Um foi o livro Cristianismo puro e simples (1952), uma coleção destes programas, que agora é a segunda obra mais vendida de Lewis. O outro foi um dilúvio de correspondências, incluindo muitas cartas de pessoas que buscam algo no mundo espiritual para quem ele desejava dar uma resposta pessoal e detalhada. O grande volume de cartas levou-o a buscar a ajuda de seu irmão Warren como secretário, mas não lhe impediu de criar respostas que mostravam a mesma clareza de pensamento e graça literária encontrada em toda a sua obra.

Uma correspondente em particular teve um papel importante na vida de Lewis. Em 1950, ele recebeu uma carta de Joy Davidman Gresham, uma nova-iorquina que se tornou cristã lendo O grande abismo e Cartas de um diabo a seu aprendiz. Lewis ficou impressionado com sua escrita e com a mente por trás de tudo e uma correspondência alegre e intensa se seguiu.

Dois anos depois, Joy atravessou o Atlântico para visitar seu mentor espiritual na Inglaterra. Logo depois, seu marido alcoólatra a abandonou para viver com outra mulher e ela se mudou para Londres com seus dois filhos adolescentes, David e Douglas.
Joy, e, aos poucos, entrou em problemas financeiros. Lewis a ajudou, assumindo as despesas do colégio interno dos meninos e pagando o aluguel de uma casa não muito longe da sua. Entre os dois cresceu uma profunda amizade, para o desgosto de muitos dos amigos de Lewis. Joy tinha muitos pontos contra ela: era americana, de descendência judia, ex-comunista, 16 anos mais jovem que Lewis, divorciada e pessoalmente abrasiva. Entretanto, ela estimulava a escrita de Lewis, e ele gostava de sua companhia.

Ainda assim, não foi o amor, em primeiro lugar, que os motivou a se casarem em 1956. Joy não conseguiu renovar sua permissão para viver na Inglaterra; sua única chance de ficar no país, então, era casar-se com um inglês. Lewis, galantemente, ofereceu seus préstimos.

Poucos meses depois da cerimônia de casamento civil, algo aconteceu para levantar as emoções de Lewis. Depois de uma queda grave em sua casa, Joy foi diagnosticada com câncer nos ossos. “Desde que ela foi atingida por esta notícia, eu a tenho amado mais”, Lewis escreveu a um amigo. Os dois se casaram numa cerimônia religiosa, com Joy de cama, e ela se mudou para a casa de Lewis, possivelmente para morrer.

No que pareceu um milagre, sua condição melhorou e ela e Lewis viveram três anos felizes juntos. Como ele escreveu para um amigo logo depois do seu casamento: “é engraçado ter aos 59 anos o tipo de felicidade que a maioria dos homens tem aos 20… ‘Mas você guardou até agora o melhor vinho’”. Uma escritora por seus próprios méritos, sua influência sobre o que Jack considerou seu melhor livro, Till We Have Faces [Até que tenhamos rostos] (1956), foi tão profunda que ele contou a um amigo próximo que ela foi, na verdade, sua co-autora.

A morte de Joy, em 1960, assim como a de sua mãe, foi para Lewis um duro golpe. O melhor modo que ele conhecia para lutar contra seus sentimentos de luto, raiva e dúvida era escrever um livro. A anatomia de uma dor apareceu em 1961, e veio ao público sob um pseudônimo, porque era algo tão íntimo e pessoal que Lewis não suportaria publicá-lo com seu próprio nome. Poucos exemplares foram vendidos até que ele foi relançado com o nome verdadeiro do autor, após a sua morte.

No verão e outono de 1963, a saúde de Lewis se deteriorou. Ele morreu enquanto dormia, no dia 22 de novembro: no mesmo dia em que John F. Kennedy foi assassinado. Talvez por causa do choque mundial pela morte do presidente, Lewis quase não foi mencionado nos jornais, e seu funeral teve a participação de sua família e de seus amigos íntimos, incluindo os Inklings.

Lewis pode ter sido enterrado sem alarde, mas seu impacto nos corações e vidas nunca parou de crescer. Nas palavras do líder evangélico John Stott: “Ele era centrado em Cristo, um cristão de tendência da grande tradição, cuja estatura, uma geração após sua morte, parece maior do que qualquer um jamais pensou enquanto ele estava vivo, e cujos escritos cristãos são agora vistos como tendo status de clássico… Eu duvido que alguém tenha conseguido enxergá-lo completamente”.

Ted Olsen
Editor da Christianity Today.



retirado de Cristianismo Hoje

Louco amor



O livro que você tem em mãos, Louco amor, pode até ser o mais desafiador — além da Palavra de Deus — que você lerá este ano. (E nos próximos anos, diga-se de passagem.) O status quo e as normas da chamada “vida cristã”, sob os quais tantos de nós estamos acostumados a viver, são garantia de desastre!

Você não acha curioso o fato de a parte final de Atos 11:26 dizer: “Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos”? O que Louco amor considero mais interessante é a simples idéia de que não foram os cristãos que inventaram este nome para si. Em vez disso, eles foram chamados (ou designados) “cristãos” por aquelas pessoas que observavam a vida que eles levavam. Fico pensando se a mesma coisa aconteceria hoje em dia. Será que alguém seria capaz de olhar para sua vida ou para a minha e nos chamar de “cristãos”? Com certeza, uma pergunta diante da qual não dá para permanecer
na arrogância.

Louco amor é o título perfeito para este livro. Quando perguntaram a Jesus: “... qual é o maior mandamento da Lei?”, ele respondeu: “O amor”. “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento”. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mateus 22:37-39).

Como Francis ilustra com tanto brilhantismo, a vida à qual Jesus nos chama é completa loucura aos olhos do mundo. Não há dúvida de que acreditar em Deus é bom e politicamente correto, mas amá-lo de verdade é outra história bem diferente. Sim, fazer doações aos pobres na época do Natal ou ajudar as vítimas de uma tragédia é um belo gesto de generosidade, mas sacrificar o próprio conforto e bem-estar pelos outros pode parecer maluquice diante de um mundo tão seguro e tranqüilo.

Eu me senti extremamente desafiado pelas páginas que você está prestes a ler, e me sinto entusiasmado pelo fato de você estar mergulhando neste livro tão necessário. Encorajo você a encarar as convicções presentes no texto de Louco amor. Sei que seu coração e seu espírito serão motivados a voltar ao primeiro amor.

Chris Tomlin
Líder de adoração musical das Conferências Passion


Site oficial do livro

Leia trecho do livro


retirado de Louco amor

06 julho, 2009

We're All in This Together




Não é difícil perceber que há um grande desequilíbrio e que as coisas não estão bem. Mas eu acho que pra mim, isso afeta meu lar, se eu parar pra pensar nesse momento, porque está acontecendo AGORA MESMO!

No mesmo instante em que você tem uma geração que se diverte assistindo a reality shows na TV (que, pra ser honesto, de real não tem nada) uma criança está sendo prostituída a portas fechadas, tendo sua inocência roubada!

Não é justo que nós possamos consumir qualquer oferta material a nossa frente enquanto o órfão e a viúva são excluídos de qualquer dignidade de vida porque são vítimas de um conflito que simplesmente não é deles.

Não é justo que uma geração esteja aumentando seu quadro de obesidade enquanto que diariamente 30 milhões de pessoas morrem por falta do que comer.

Não é justo que não vejamos problema em pagar 3 ou 4 dólares por uma água de torneira filtrada em uma garrafa com rótulo bacana, enquanto existem comunidades inteiras que sofrem com doenças, porque a única água a que eles têm acesso é parada e poluída!

Não é justo que possamos cantar, dançar e pular em liberdade ao mesmo tempo em que os escravos permanecem cativos, fora de nossas vistas, fora de nossos pensamentos.

Não é justo que possamos sentar e assistir o noticiário da noite no conforto de nossas salas e sentir pena daqueles que sofreram por causa de uma tempestade, um terremoto ou uma enchente e simplesmente sentir pena dessas pessoas e então mudamos de canal pra assistir alguma novela.

É justo passarmos por um sem-teto e não lhe darmos nada com a desculpa de que ele irá gastar tudo com bebida ou cigarros? Ou mandá-lo levantar e arrumar um emprego?

Quem somos nós para julgar o álcoolatra ou a prostituta, o viciado ou o criminoso como se fôssemos melhores que eles?

Quem somos nós para esquecer o injustiçado, o oprimido ou o marginalizado enquanto corremos atrás dos nossos próprios sonhos?

Nós vemos esse desequilíbrio e pensamos: "Cara, isso não tá certo! Isso não é justo!" Mas permanecemos alheios a tudo isso. Porque pra nós, fazer alguma coisa nos trará algum custo.

E se é assim que tudo termina então seja justo afirmar que quando ignoramos a prostituição infantil estamos, na realidade, emprestando nossa mão para seu abuso. Quando ignoramos o órfão ou a viúva em seus sofrimentos estamos acrescentando-lhes dores. Quando ignoramos o escravo que permanece cativo, somos nós que o estamos escravizando! Quando nós nos esquecemos do refugiado, somos nós que o desabrigamos! Quando decidimos não ajudar o pobre e o necessitado, estamos roubando-lhes.

Talvez a única coisa justa a dizer é que quando esquecemos que os mandamentos são sobre isso estamos esquecendo de nós mesmos.


por Joel Houston