Lembro-me na minha adolescência a eterna briga entre nós, os adolescentes, e os diáconos da igreja com relação a usar boné na igreja. Naquela época estava deixando o cabelo crescer e estava bem na fase: nem curto, nem comprido, na fase de esconder.
Pois é, foi nesse ano que eu e o meu boné nos tornamos melhores amigos. E em todo lugar que ele não era bem vindo, invariavelmente, eu também sentia que eu não era.
Como todo adolescente, questionava tal regra: por que a Casa do Senhor e o boné, ou qualquer outra roupa jovem, não poderia ser compatível?
Foi quando veio o argumento que me calou a boca por muito tempo, um diácono, de púlpito, falou: Se por acaso algum dia você fosse ver o presidente, você iria vestido de qualquer jeito? Com boné e bermuda? Não! Quanto mais vestido desse jeito na presença do Deus criador de todas as coisas!
Este argumento é muito furado, por dois motivos: primeiro porque pré supõe que vamos ver Deus na igreja, e que quando sairmos de lá ele não vai sair com a gente. Fico pensando que se esse diácono um dia tiver consciência da onipresença de Deus tomará banho de roupa.
E o outro furo, mais grave, é em relação a que tipo de respeito se deve mostrar para com Deus. Pois em Cristo Jesus, não somos convidados para um relacionamento com Deus como um cidadão e um presidente, e sim como um amigo, como João fala: “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos” (Joao 15:15). Este tipo de relacionamento formal, como nas cerimônias de visita do presidente, é cheio de protocolos e regras, mas não tem intimidade nenhuma. Aliás, intimidade não se deve ter com um presidente.
Mas é muito mais simples, para se ver com olhos humanos, esse tipo de reverência, se nos comportarmos com Deus com esse argumento do presidente. Assim colocamos uma roupa formal, dos valores e modos de 50 anos atrás, e vamos visitar Deus na igreja, em uma cerimônia seria e rápida.
Mas hoje tudo mudou, nem gosto mais de boné, nem o presidente é tão excelentíssimo, mas ainda temos que ter cuidado com os argumentos furados de alguns líderes!
por Marcos Botelho
retirado de Marcos Botelho do JV
Pois é, foi nesse ano que eu e o meu boné nos tornamos melhores amigos. E em todo lugar que ele não era bem vindo, invariavelmente, eu também sentia que eu não era.
Como todo adolescente, questionava tal regra: por que a Casa do Senhor e o boné, ou qualquer outra roupa jovem, não poderia ser compatível?
Foi quando veio o argumento que me calou a boca por muito tempo, um diácono, de púlpito, falou: Se por acaso algum dia você fosse ver o presidente, você iria vestido de qualquer jeito? Com boné e bermuda? Não! Quanto mais vestido desse jeito na presença do Deus criador de todas as coisas!
Este argumento é muito furado, por dois motivos: primeiro porque pré supõe que vamos ver Deus na igreja, e que quando sairmos de lá ele não vai sair com a gente. Fico pensando que se esse diácono um dia tiver consciência da onipresença de Deus tomará banho de roupa.
E o outro furo, mais grave, é em relação a que tipo de respeito se deve mostrar para com Deus. Pois em Cristo Jesus, não somos convidados para um relacionamento com Deus como um cidadão e um presidente, e sim como um amigo, como João fala: “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos” (Joao 15:15). Este tipo de relacionamento formal, como nas cerimônias de visita do presidente, é cheio de protocolos e regras, mas não tem intimidade nenhuma. Aliás, intimidade não se deve ter com um presidente.
Mas é muito mais simples, para se ver com olhos humanos, esse tipo de reverência, se nos comportarmos com Deus com esse argumento do presidente. Assim colocamos uma roupa formal, dos valores e modos de 50 anos atrás, e vamos visitar Deus na igreja, em uma cerimônia seria e rápida.
Mas hoje tudo mudou, nem gosto mais de boné, nem o presidente é tão excelentíssimo, mas ainda temos que ter cuidado com os argumentos furados de alguns líderes!
por Marcos Botelho
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