A editora Vida publicou o mais recente livro de Rob Bell, Jesus Quer Salvar os Cristãos. Este é o seu terceiro livro, sendo o primeiro Velvet Elvis (publicado no Brasil como Repintando a Igreja) e o segundo Sex God (que está no prelo pela própria editora Vida). Eu escutei o audiobook logo que o livro foi lançado e li a tradução em português essa semana. Este é, em minha opinião, o melhor livro de Rob Bell até agora (ele o escreveu em parceria com Don Golden, seu companheiro de ministério na igreja Mars Hill). Abaixo estão algumas frases sublinhadas por mim em minha leitura do livro:
Um ponto positivo é que este é o livro de Rob Bell que mais interage com as Escrituras, e isso é bom numa época que a Bíblia tem perdido centralidade nos diálogos emergentes. A interpretação que Bell faz da narrativa bíblica fica um pouco a desejar, no entanto, e, apesar de logo de início ele ter apresentado o livro como “um livro sobre um livro”, deixar Abraão de fora do plano de Deus para abençoar as nações é algo totalmente incompreensível para mim. Este não é um livro de panorama bíblico, muito embora, para quem não está familiarizado com a narrativa bíblica, servirá como uma introdução.
Seguindo a tendência pós-moderna de se esquivar do escândalo da cruz, ela não é vista em Jesus Quer Salvar Cristãos do ponto de vista da redenção por meio da morte substitutiva de Cristo, mas como demonstração de paz por meio do auto-sacrifício e não-violência (seria isso uma influência da teologia liberal de Crossan, dentre outros?).
Eu recomendo a leitura de Jesus Quer Salvar os Cristãos como um panorama sobre o coração de Deus com relação ao pobre e oprimido. Para quem quiser se aprofundar nesse tema recomendo a leitura de Cristãos Ricos Em Tempos de Fome de Ron Sider (Sinodal, 1984) e O Poder da Justiça de John Perkins (Editora Missão, 1990). Você vai ter que garimpar para encontrar estes livros, mas valerá a pena…
retirado de Blog do revBaggio
Um cristão deveria sentir-se muito nervoso quando bandeira e Bíblia começam a se dar as mãos. Este não é um romance que queremos encorajar. (p. 21)
Os Dez Mandamentos são um novo modo de ser humano, um novo modo de viver e se mover no mundo, em aliança com o Deus que ouve o clamor dos oprimidos e os liberta. (p.40)
Deus não tem nada contra comer, beber e possuir coisas. Mas, quando essas coisas são adquiridas à custa da satisfação das necessidades básicas dos outros, aí sim, os discursos apaixonados dos profetas entram em ação. (p. 53)
Nossas lágrimas são sagradas. Regam o solo em torno dos nossos pés para que coisas novas possam brotar. (p. 61)
…é tão perigoso quando uma igreja se torna conhecida como contemporânea, descolada e moderna. O novo homem não é um modismo. (p 179)
Bom é participar de uma igreja que se reuniu e olhar à sua volta, pensando: “O que esse grupo de pessoas pode ter em comum?”. (p. 180)
A autoridade que a igreja exerce na cultura não procede do quanto está certa ou é legal ou barulhenta, nem do quanto está convencida de sua superioridade doutrinária. (p. 184)
Os Dez Mandamentos são um novo modo de ser humano, um novo modo de viver e se mover no mundo, em aliança com o Deus que ouve o clamor dos oprimidos e os liberta. (p.40)
Deus não tem nada contra comer, beber e possuir coisas. Mas, quando essas coisas são adquiridas à custa da satisfação das necessidades básicas dos outros, aí sim, os discursos apaixonados dos profetas entram em ação. (p. 53)
Nossas lágrimas são sagradas. Regam o solo em torno dos nossos pés para que coisas novas possam brotar. (p. 61)
…é tão perigoso quando uma igreja se torna conhecida como contemporânea, descolada e moderna. O novo homem não é um modismo. (p 179)
Bom é participar de uma igreja que se reuniu e olhar à sua volta, pensando: “O que esse grupo de pessoas pode ter em comum?”. (p. 180)
A autoridade que a igreja exerce na cultura não procede do quanto está certa ou é legal ou barulhenta, nem do quanto está convencida de sua superioridade doutrinária. (p. 184)
Um ponto positivo é que este é o livro de Rob Bell que mais interage com as Escrituras, e isso é bom numa época que a Bíblia tem perdido centralidade nos diálogos emergentes. A interpretação que Bell faz da narrativa bíblica fica um pouco a desejar, no entanto, e, apesar de logo de início ele ter apresentado o livro como “um livro sobre um livro”, deixar Abraão de fora do plano de Deus para abençoar as nações é algo totalmente incompreensível para mim. Este não é um livro de panorama bíblico, muito embora, para quem não está familiarizado com a narrativa bíblica, servirá como uma introdução.
Seguindo a tendência pós-moderna de se esquivar do escândalo da cruz, ela não é vista em Jesus Quer Salvar Cristãos do ponto de vista da redenção por meio da morte substitutiva de Cristo, mas como demonstração de paz por meio do auto-sacrifício e não-violência (seria isso uma influência da teologia liberal de Crossan, dentre outros?).
Eu recomendo a leitura de Jesus Quer Salvar os Cristãos como um panorama sobre o coração de Deus com relação ao pobre e oprimido. Para quem quiser se aprofundar nesse tema recomendo a leitura de Cristãos Ricos Em Tempos de Fome de Ron Sider (Sinodal, 1984) e O Poder da Justiça de John Perkins (Editora Missão, 1990). Você vai ter que garimpar para encontrar estes livros, mas valerá a pena…
retirado de Blog do revBaggio
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