08 janeiro, 2009

Líder da Igreja em Gaza: As crianças são as maiores vítimas do conflito



Cidadãos de Gaza estão todos sofrendo por escassez de alimentos, falta de medicamentos, sem energia elétrica e uma longa lista de outros problemas, mas um líder cristão vivendo no meio do conflito diz que as crianças são os grandes sofredores na faixa de Gaza.

“Todos sofrem, mas eu sinto especialmente mal pelas crianças que estão presenciando esse tempo difícil,” disse o líder da igreja da Missão Portas Abertas dos EUA sobre a situação em Gaza. A Missão Portas Abertas é um ministério que auxilia e trabalha com igrejas perseguidas em áreas hostis para o cristianismo

“As crianças acordam varias vezes no meio da noite, gritando e chorando de medo pelas imagens que ficaram em suas memórias e na suas mentes,” compartilhou o líder da igreja local, cujo nome não foi revelado pelo ministério. “Muitas crianças estão traumatizadas por causa dos conflitos em Gaza,” ele continua “As crianças vêem corpos mortos deitados nas ruas onde elas costumavam brincar.”

De acordo com a ONU, durante duas semanas, mais de 600 Palestinos morreram, dentro desse número ¼ foram civis dentro desse número metade são crianças. Esse vem sendo o pior conflito na região em décadas.

Estimasse que 2.500 cristão ainda estejam na região e enfrentam enormes dificuldades para sair da região. O lideres da igreja em Gaza comenta, “Os habitantes que não conseguiram sair de Gaza não tem idéia do que está acontecendo na faixa. Com pouca energia elétrica eles não têm radio, televisão ou internet. As pessoas ligam para seus amigos e familiares fora de Gaza para reportarem a real situação de sua própria cidade.”

“Ore para que a Guerra entre Israel e Palestina seja curta e menos devastadora que os militares e políticos ao redor do mundo estão especulando,” pede Moeller, presidente da Missão Portas Abertas dos EUA. “Ore para que as famílias cristãs consigam se reunir. Ore para que o espaço físico da igreja em Gaza não seja bombardeado durante o conflito. Ore por todas as vítimas da violência em Gaza.”


Artigo original de The Christian Post


por Gustavo Jardim

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